9 de out. de 2010

Calando o tempo

Como é estranho o tempo
que tingiu de branco meus cabelos
que sorriu do meu pesar,
que omitiu minha saudade
que de vontade foi amar...

Como é estranho o tempo
que que tingiu de lembranças meus olhos
que sorriu de todas as minhas andanças
que omitiu minha ilusão
que de esperar morreu de paixão...

Como é estranho o tempo
que tingiu de perfume a minha pele
que sorriu do meu choro triste
que omitiu meu grito ausente
que de tão crente para sempre...
foi se calar...

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