25 de jul. de 2013

Te tomo por rosas

Solta-se da rosa a pétala sedosa ainda, 
e perfumada dos aromas 
que partilhara naquele botão.

Tão macia que era e tão suave em seu cair, 
ato-te ao ar num olhar de suspensão.

Eternizo-te na memória de existir 
de cada vez que passo junto 
ao vaso em que caíste...

Sinto-te a fragrância 
Toco-te a macieza perene.

Naquele gesto mágico e furtivo 
De te ter em recordação 
de te guardar onde persistes.

Hoje, paro e não resisto em tocar 
O botão maquinal deste relógio que atraso.

Cem séculos, a mil anos de demora 
(Tanto tempo a suceder….) 

Prendo-te nas nervuras deste poema 

Perpetuo-te na memória de escrever...

3 comentários:

Anônimo disse...

Aguardando mio poema...serás tão lindo cuanto este? pero q sí! rsrsrsrs

SiL.. disse...

Muito lindo...

Anônimo disse...

Lindissimo poema 💐💐❤